Estrelas

            Existe uma estrela que podemos enxergar durante o dia, o Sol, que nos aquece e ilumina, também é uma estrela!

                Durante à noite, sem a ajuda de telescópio ou luneta, podem ser vistas cerca de 6 mil estrelas. Com a invenção do telescópio, os astrônomos descobriram que existem muito mais estrelas do que conseguimos enxergar apenas com nossos olhos.

                Na realidade, ninguém sabe quantas estrelas existem. Sabe-se que são muitas, trilhões delas espalhadas pelo universo! O telescópio e outros instrumentos permitiram aos cientistas verificar que as estrelas são corpos celestes como o Sol, muito grandes e muitos quentes, que brilham ao irradiar a luz produzida no seu interior.

                As estrelas são enormes corpos celestes formados por gases. Estes gases, passam por transformações semelhantes às que acontecem na explosão da bomba de hidrogênio (bomba H). Por isso, a temperatura no interior das estrelas é de milhões de graus. Uma parcela dessa energia escapa da estrela e se irradia pelo espaço na forma de luz, calor e outros tipos de radiações. As estrelas são muito quentes, mas elas não são bolas de fogo.

                Se você observar atentamente as estrelas, vai notar as cores delas variam, seus brilhos podem ser: levemente azulado, amarelado, avermelhado...

                A cor das estrelas depende da temperatura na sua superfície. As estrelas com superfície mais quente são as brancas e as azuladas. As vermelhas são as mais frias.

 

                A cor das principais estrelas da constelação do Cruzeiro do Sul:

 

               

Estrela

Cor

Estrela de Magalhães (Alfa Cruz)

Branco-azulada

Mimosa (Beta Cruz)

Branco-azulada

Rubídea (Gama Cruz)

Vermelha

Delta Cruz

Branco-azulada

Intrometida (Épisilion Cruz)

Amarelo-alaranjada

 

 

                BRILHO REAL E BRILHO APARENTE:

            A luminosidade real de uma estrela é a medida de luz que ela irradia; a luminosidade aparente é a porção de luz que chega até nós. Como o Sol está mais próximo, ele parece mais brilhante que todas as outras. Na realidade, existem estrelas muito mais brilhantes que o Sol, e outras que têm menos luminosidade do que ele.

 

                As dez estrelas que nos parecem mais brilhantes no céu

 

Nome da estrela

Luminosidade real

Sol

 

Sírius

21 vezes maior que a do Sol

Canópus

100 vezes maior que a do Sol

Alfa Centauro

1,4 vez maior que a do Sol

Arturo

98 vezes maior que a do Sol

Veja

50 vezes maior que a do Sol

Capela

72 vezes maior que a do Sol

Rigel

55.000 vezes maior que a do

Sol

Betelgeuse

13.500 maior que a do Sol

 

 

Alfa Centauro é uma estrela cerca de 1 vez e meia mais brilhante que o Sol. Mas ela está 290 mil vezes mais distante da Terra que o Sol, ela parece brilhar bem menos do que ele.

                Rigel tem luminosidade 55.000 vezes maior que a de Alfa Centauro, mas ela está cerca de 200 vezes mais longe de nós. Por esse motivo, nós enxergamos Alfa Centauro um pouco mais brilhante do que ela.       

 

                O SURGIMENTO DE UMA ESTRELA:

 

            O COMEÇO:

 

        Os astrônomos acreditam que as estrelas se formam quando gases e poeira das nebulosas se condensam (se juntam), atraídos pela sua prórpia gravidade. Com o tempo, forma-se uma enorme bola de gases e poeira que atrai cada vez mais material do restante da nebulosa. Conforme a bola aumenta de tamanho, a gravidade comprime mais os materiais e a temperatura aumenta até que começam a acontecer reações nucleares. A partir desse momento, a bola se transforma numa estrela, passando a brilhar por conta da energia gerada no seu interior.

 

O MEIO:

 

A história de uma estrela depende muito do seu tamanho, da quantidade de matéria que ela contém. Uma estrela como o Sol, por exemplo, passa a maior parte de sua existência consumindo, em reações nucleares os gases de que é feita. Essa fase da vida da estrela pode durar mais de 10 bilhões de anos!

Conforme o tempo passa, a temperatura no seu interior aumenta, enquanto as camadas mais externas se expandem e esfriam, transformando a estrela numa gigante vermelha.

Com o tempo, as substâncias consumidas nas reações nucleares vão se esgotando. A estrela perde suas camadas externas e encolhe, tornando-se pequena e pouco luminosa, uma anã branca.

 

 

O FIM:

 

Quando todo o “combustível” acaba, a estrela perde o brilho e o calor, transformando-se em anã preta ou anã escura.

 

O Sol tem uma história com o começo nebuloso, um meio demorado e um final frio.

As estrelas que possuem mais matéria que o Sol passam por mudanças diferentes, e podem ter um final explosivo ou se tornar um buraco-negro.

O Sol é uma estrela de tamanho médio, medindo 1.394.000 de quilômetros.

As grandes estrelas são dezenas ou centenas de vezes maior que ele. Também existem estrelas menores, como a Próxima Centauro, uma estrela anã, cujo diâmetro é apenas três vezes maior do que a Terra.

 

 

A DISTÂNCIA DAS ESTRELAS:

 

O Sol, a estrela mais próxima de nós está a 150 milhões de quilômetros de distância. Próxima Centauro, a Segunda estrela mais próxima, está mais longe ainda, cerca de 40,5 trilhões de quilômetros.

Para evitar números tão grandes assim, os astrônomos inventaram outra medida de distância, chamada ano-luz.

Um ano-luz corresponde a 9,5 trilhões de quilômetros (9,5 trilhões de quilômetros é a distância percorrida pela luz em 1 ano). Ano-luz não é medida de tempo, mas sim de distância, assim como metros, centímetros e etc...

 

O MOVIMENTO DAS ESTRELAS:

 

As estrelas parecem se mover em conjunto, mas esse movimento é aparente, causado pela rotação da Terra.

Na realidade, as estrelas estão se movendo, geralmente a grandes velocidades, cada uma em uma direção! Mas como as estrelas estão muito longe, é preciso muito tempo para notar o seu movimento.

O movimento das estrelas foi descoberto em 1718, quando o astrônomo E. Halley, comparando suas observações, reparou que algumas estrelas haviam se movido em relação às outras.

 

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